NOVIDADES MPRO
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“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente que prospera. Mas o que melhor se adapta às mudanças.”
Charles Darwin
Vivemos num mundo de constantes mudanças em várias naturezas: clima, paradigmas, tecnologias, relações sociais, valores, modas, políticas, líderes, conceitos e padrões.
É perfeitamente compreensível que muitas delas possam provocar conflitos internos, ou sensações desconfortáveis em muitos de nós. Ansiedade, estresse e angústia são os mais comuns em nosso cotidiano. A ausência de habilidades internas de posicionamento do sujeito, como autoconhecimento, autocontrole, equilíbrio e discernimento, diante dessas circunstâncias mundanas, favorece uma grande instabilidade psicológica e emocional.
O nosso planeta, desde suas origens, vivenciou inúmeras fases e eras. Em cada uma dessas fases foi possível constatar que sempre ocorreram mudanças severas em sua configuração, no clima e nas espécies que aqui habitavam. Um verdadeiro planeta mutante.
Diante do cenário de transformações contínuas do nosso planeta e dos diferentes paradigmas que norteiam e conduzem a marcha da população humana atual, fica uma questão: é possível criar ou proporcionar intensionalmente algum tipo de adaptação em nós mesmos?
De antemão, já podemos imaginar que será perfeitamente possível pra uns e extremamente complicado para outros. A extraordinária teoria da seleção natural de Darwin já nos ensinava que os seres vivos dominantes eram aqueles que apresentavam as características, genotípicas ou fenotípicas apropriadas para determinada situação e condição. Os que não possuíam, estavam fadados a extinguir-se.
Sendo assim, de posse dessa fantástica metáfora, podemos deduzir que nós, seres humanos, já podemos ser considerados como um dos vencedores dessa seleção. O desenvolvimento da nossa inteligência, curiosidade e raciocínio nos conduziram das cavernas até à Lua. Isso é uma incomensurável e incontestável adaptação.
Entretanto, não podemos achar que ela seja perene e estável. Muitos desafios ainda estão por vir em nossa jornada e por isso não podemos nos acomodar em nossos quadrados. É preciso que tenhamos cada vez mais o senso crítico e a reflexão à cerca de nossas atitudes e pensamentos. Que tenhamos mais coragem para assumirmos nossas fraquezas e limitações. Que possamos aprender com nossos erros e melhorarmos nossas relações, uns com os outros e com o nosso planeta. Que consigamos extrair o verdadeiro sentido da vida enquanto ainda temos tempo. Então, nesse momento, nós seremos os protagonistas da nossa própria evolução, nos adaptando à toda e qualquer circunstância que estejamos submetidos.